sábado, 9 de abril de 2011

JESUS COMO O CONSOLADOR (João Cap. 14)

Porque o coração dos discípulos estavam perturbados? Cristo dissera-lhes que os deixaria (13.33), que um deles o trairia, e que a Pedro o negaria (13.36-38). Sem dúvida, isso perturbou a todos, pois viam Pedro como líder. Jesus mesmo expusera sua angústia interior (13.21), apesar de certamente seu espírito não se perturbar da mesma forma que o coração deles. Nesse capítulo, Cristo tenta confortar os Doze e acalmar o coração perturbado deles. Ele deu-lhes cinco motivos para que tinha de deixá-los e voltar para o Pai.

                1. PREPARAR UM LUGAR PARA ELES (14.1-6) 
Cristo fala do céu como um lugar real, não apenas como um estado mental. Ele retrata o céu como um lugar adorável em que o Pai habita. Na verdade, a palavra “casa”, em grego, significa “lugar de moradia”, o que se refere à perpetuidade de nossa casa celestial. O céu é um lugar preparado para pessoas preparadas. Cristo, o Carpinteiro (Mc. 6.3), está construindo uma casa celeste para todos os que crêem nele. E ele retornará a fim de receber os seus para ele mesmo. Mais tarde, em 1 Tessalonicenses 4.13-18, Paulo explica com detalhes. “Ausentes de corpo, presentes com o Senhor.” Cristo não poderia preparar a casa celestial para os seus se ficasse na terra.
Como os pecadores podem ter esperança de ir para o céu? Por intermédio de Cristo. Veja Lucas 15.11-24, a história do filho pródigo, ligando-a a João 14.6. O rapaz como o pecador, estava perdido (15.24), era ignorante (15.17 – “caindo em si”) e estava morto (15.24). Todavia, ele foi até o pai (15.20)! Ele estava perdido, mas Cristo é o caminho; ele era ignorante, porém Cristo é a Verdade; e ele estava morto (espiritualmente), todavia Cristo é a Vida! E ele chegou à casa do Pai quando se arrependeu e retornou para lá.

               2.  REVELAR O PAI PARA ELES (14.7-11)
Parece que Filipe tinha algum problema na vista: ele queria ver. Em 1.46, suas primeiras palavras foram: “Vem e vê”! Em João 6, ele viu a grande multidão e decidiu que Cristo não poderia alimentá-la (6.5-7). Os gregos foram até Filipe e disseram: “Senhor, queremos ver Jesus” (12.21). Jesus deixou claro que vê-lo era ver o Pai. No VS. 7, ele promete: “Desde agora o conheceis e o tendes visto”. À medida que conhecemos melhor Cristo, vemos o Pai pela fé.

                3. GARANTIR-LHES O PRIVILÉGIO DE ORAR (14.12-14)
Cristo supriu as necessidades dos discípulos enquanto esteve com eles (veja 16.22-24). Agora retornava ao céu, dava-lhes o privilégio de orar. Ele promete responder às orações a fim de glorificar o Pai. Orar em nome dele significa orar pela glória dele ao pedir tudo que ele mesmo desejaria. No VS. 12, as grandes obras referem-se aos milagres maravilhosos e às bênçãos, registradas em Atos, que os discípulos vivenciaram (veja Mc. 16.20; Hb 2.4). As obras que ele faz hoje por nosso intermédio são “maiores” no sentido de que nosso intermédio são “maiores” no sentido de que somos apenas vasos humanos, ao passo que ele era Deus encarnado ministrando na terra.

4. ENVIAR O ESPÍRITO SANTO (14.15-26)
Nesses próximos capítulos, Cristo tem muito a dizer a respeito do Espírito. Aqui, ele o chama de Consolador no real sentido da palavra. “A fim de que esteja para sempre convosco”. A palavra “outro” significa “outro do mesmo tipo”, pois o Espírito é Deus, da mesma forma que Cristo é Deus. O Espírito vivo, nos discípulos toma o lugar do Salvador vivo, que está ao lado dos discípulos. Ele também é chamado de “Espírito da verdade”. O Espírito usa a Palavra para condenar os pecadores e para orientar os santos, e a Palavra de Deus é a verdade (17.17). O mundo não pode receber o Espírito porque ele vem em resposta à fé.
Há muita discussão a respeito do que Cristo quer dizer com “Voltarei para vós outros” (v. 18). Literalmente, significa: “Eu venho para vós”, É provável que essa afirmação inclua diversas coisas: a volta de Cristo para os apóstolos após sua ressurreição; sua volta para eles por intermédio do Espírito; e sua vinda futura a fim de levá-los para o céu.
Nos vss. 21-26, Cristo fala a respeito do relacionamento profundo que os discípulos terão com o Pai e Filho por intermédio do Espírito. Eles pensavam que ficariam “órfãos” (o significado literal de “abandonados” – v. 18), mas, na verdade, a ida de Jesus para o Pai possibilita um relacionamento mais profundo entre os santos e seu Salvador. Esse relacionamento envolve a obediência (v. 21) e o amor à Palavra (v. 24). Envolver também o ministério de ensino do Espírito Santo (v. 26).  Os cristãos que reservam um tempo para aprender a Palavra e, depois, vivem-na, desfrutam de comunhão íntima e satisfatória com o Pai e o Filho. O amor por Cristo significa amar e obedecer a sua Palavra pelo poder do Espírito Santo; não é uma emoção superficial a respeito da qual conversamos. Em 14.1-3, Jesus fala a respeito da ida dos santos para o céu a fim de morar como o Pai e o Filho; no entanto, aqui, ele fala do Pai e do Filho, virem morar com os santos.

 5. GARANTIR A PAZ QUE ELE PROVÊ (14.27-31)
Como os discípulos precisavam de paz! A paz que Cristo dá não é como a do mundo, nem ele a dá da mesma forma que o mundo faz. A paz de Cristo repousa no âmago do coração, sempre nos satisfaz e dura para sempre, enquanto a do mundo é superficial, insatisfatória e temporária. A paz de Cristo mora no coração; a do mundo é exterior e aparente. Cristo, por meio de sua morte, ressurreição e ascensão, deu-nos “paz com Deus” (Rm 5.1), enquanto os psicólogos falam de “paz de espírito”. Filipenses 4.4-9 resume como o crente pode ter a paz de Deus.
A frase “O Pai é maior do que eu” (v. 28) refere-se ao tempo que ele passou na terra. Ele, como Filho de Deus, é igual ao Pai; como Filho do Homem, em um corpo humano, ele foi obediente ao Pai, o qual deu a Cristo as palavras que disse e as obras que realizou (14.10,24).
Cristo derrotou Satanás, o criador da confusão e do desassossego, ao morrer na cruz e voltar para o céu (v. 30). No vs. 31, Cristo assegura aos discípulos que a cruz a fim de que eles não pensem que sua morte é uma tragédia ou um engano. Ele morreu porque o Pai ordenou, e Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai.

Pr. Gualter Guedes

5 comentários:

  1. gostei muito pastor do seu blog tenho lido seus comentários e tem uma sabedoria muito grande vinda de DEUS, um grande abraço o senhor te abençoe.

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  2. gostei pastor do seu estudo,que Deus multiplica a sua sabedoria...Pb.Gerson

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  3. OBRIGADA PELAS PALAVRAS DE VERDADE, EU DE FATO ESTAVA PRECISANDO
    QUE DEUS MULTIPLIQUE SUA FÉ E QUE ATRAVÉS DO SENHOR VOCÊ COMO HOMEM DE DEUS, POSSA ABENÇOAR OUTRAS PESSOAS E CONDUZI-LA AO CAMINHO DA SALVAÇÃO.
    DEUS TE ABENÇOE.

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  4. pastor eu sou um jovem de 17 anos e a pouco tempo comecei a pregar qual o conselho que você poderia me dar com a sua experiencia como pregador?

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  5. o que voce pude me dar de conselho eu te agradeço ta ai meu faccebook jeferson souza ou meu email jefim2227@hotmail.com

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