terça-feira, 7 de agosto de 2012

A VIÚVA E O AZEITE


Referência: II REIS 4 1-7

- Quando esta viúva clamou ao homem de Deus, ela estava numa situação desesperadora; o marido de certa forma imprudente, a deixou com uma divida, embora temente a Deus.  

- Aliás, ele era filho dos filhos dos profetas. Portanto era um aluno dos profetas; todavia, parece que ele não punha em pratica as lições que recebia.

- Deixou a viúva e os filhos endividados. Graças a Deus que apareceu o profeta do Senhor, na hora precisa de sua necessidade. Quando ele a encontrou, ela só tinha problemas. Vejamos:

1 - Ela tinha a morte (Vers. 1)
- O seu marido havia morrido. Quantas casas e famílias enlutadas.

2 - Ela tinha divida (Vers. 1)
- Quantas famílias endividadas.
- A ponto de irem ao desespero, sem saber o que fazer para pagar a dívida (Romanos 13.8).

3 - Ela tinha o credor (Vers. 1)
- É coisa muito triste o credor todo dia batendo a porta. Como é, vai pagar a divida?

4 - Ela tinha o testemunho (Vers. 1)
- Ainda bem que ela tinha o testemunho de que o marido temia ao Senhor.
- É uma luz no inicio e no final do túnel (Hebreus 11.6).

5 - Ela tinha os dois filhos (Vers. 1)
- Estes dois filhos deveriam ser o arrimo do lar.
- A pessoa que é mãe, sabe quanto é útil um filho para a companhia; e agora o credor queria levá-los.

6 - Ela tinha a botija de azeite (Vers. 2)
- A solução estava dentro de casa; a botija de azeite.
- Quem sabe a solução esta dentro de sua casa, e você não vê.
- Procure, a botija está aí.

7 - Ela tinha o homem de Deus (Vers. 7)
- Felizes são aqueles que têm o homem de Deus.
- Talvez na sua cidade, no seu bairro, na sua rua, melhor ainda em sua casa.
- O homem de Deus tem um milagre para você...

Pr. Gualter Guedes

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Suportando a TRIBULAÇÃO


A TRIBULAÇÃO NÃO É ALGO QUE SEJA AUSENTE DA VIDA DO CRISTÃO (JOÃO 16.33)

I – ESCOLA  DA TRIBULAÇÃO

      A palavra  “Tribulação” é latina. Vem de “tribulum”, palavra que designa um instrumento agrícola que  era usado para desterroar, o rastelo, que servia para o lavrador romano separar a espiga da sua palha. A palavra latina, portanto, é bem elucidativa, pois nos mostra uma realidade espiritual: a tribulação embora possa ferir e esmagar, purifica e torna mais excelente.

      No AT, as palavras usadas para tribulação significam “aflição”, “estreiteza”, que tem o significado nosso de “angústia”, ou seja, uma sensação de aperto, de diminuição de alternativas, de oportunidades. A tribulação é um instante em que se sente a fragilidade do ser humano e como não temos nós o controle sobre o que acontece no mundo e como dependemos única e exclusivamente de Deus.

      No NT, as palavras usadas para tribulação significam “pressão”, “opressão”, ou seja, a tribulação traz-nos a idéia de que estamos sob pressão, que há forças que não controlamos e que estão sobre nós. Neste instante, também temos a idéia, já presente no AT, que, na tribulação, notamos a nossa fragilidade.

      A tribulação, como se vê, portanto, tem um aspecto espiritual positivo, importante, diríamos mesmo indispensáveis para a vida do cristão, pois, por ela, alcançamos o aperfeiçoamento espiritual, que é um dos objetivos que o Senhor quer que alcancemos enquanto estamos neste mundo (Ef. 4.12).

     PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE – RM 5.1-5
A)    SALVAÇÃO      – justificação pela fé  – paz com Deus – Rm 5.1
                                    – gera esperança da glória de Deus – Rm 5.2
B)     TRIBULAÇÃO   –  Rm 5.3
C)     PACIÊNCIA       –  Rm 5.3,4
D)    EXPERIÊNCIA   – Rm 5.4
E)     ESPERANÇA      – Rm 5.4,5

     FINALIDADES DA TRIBULAÇÃO – At. 14,22
A)    Levar-nos a glorificar o nome do Senhor  - Jo 17.1,4
B)     Fazer-nos voltar às coisas que, realmente, têm interesse nesta vida – Hb 10.34
C)     Fazer-nos conhecer a nossa estrutura espiritual – Sl 103,14; 139.23,24
D)    Passarmos a ter uma relação mais profunda com o Senhor – Gl 5.22
E)     Surgir uma firmeza na vida do crente – Sl 125.1
F)      Iniciar um processo de purificação do crente – o “fogo purificador” – Is 43.2
G)    Ensinar-nos a obediência – Hb 5.8b
H)    Produzir a paciência – Rm 5.3

    Paciência – qualidade do caráter cristão, o chamado “fruto do Espírito” – Gl 5.22
    Paciência – Paz + ciência
    A paciência nos dá condições de suportarmos a tribulação – I Co 10.13
    Paciência não é falta de iniciativa, passividade ou inércia – Sl 40.1,5
    Paciência gera a experiência – Rm 5.4
    Experiência quer dizer “prova judicial”, “prova utilizada para a comprovação de um fato”
    A experiência torna o crente uma referência para os outros – Lc 23.47
    Um cristão deve ter experiências genuínas com o Senhor para que possa cumprir sua missão, dar frutos permanentes e ajudar as demais pessoas
    A experiência proveniente da tribulação gera-nos esperança – Rm 5.4
    Esperança depois da prova, é viva, fruto de experiência, multiplicada em relação à surgida com a conversão.

II – NADA NOS SEPARA DO AMOR DE CRISTO

       Deus é amor – I João 4.8b
       Tribulação – oportunidade das mais excelentes para experimentarmos o amor de Deus.

Pr. Gualter Guedes

sábado, 4 de agosto de 2012

A ORAÇÃO DE JABEZ


I Crôn. 4.9-10

   9 – E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe chamou o seu nome Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à luz.  
10 – Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo e meus termos amplificares, e a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja aflito!... E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.  

Em hebraico, o nome “JABEZ” significa “fazer sofrer” ou “que causou dor”. Com certeza, não foi culpa de Jabez que sua mãe tivesse tanta dificuldade no parto, mas ela deu-lhe um nome que traria à lembrança dele e à dos outros sua dor. Veja Gênesis 35.18-19. O texto sugere que os irmãos o rejeitaram e não eram homens de caráter ilustre. Jabez superou seu nome e os problemas da família ao voltar-se para o Senhor em oração e pedir sua bênção.

- Jabez invocou o Deus de Israel.
- Sabia o que Deus havia feito por Israel –  Sl. 106.
- Sabia que as orações de Moisés, muitas vezes, eram atendidas.
- Que Deus era Salvador, Libertador e Ajudador de Israel em todas as suas necessidades.
- Que Deus fez aliança com Israel. Lv. 26.9-13.

1. OS QUATRO PEDIDOS DE JABEZ
    a) Suplicou por uma bênção como outrora Jacó. Gn. 32.26 (Não te deixarei ir, se me não abençoares)
    b) Pediu por um alargamento das fronteiras. Israel habitava na terra prometida, mas ainda havia muita terra para ser conquistada.
    c) Suplicou por direção divina.
    d) Suplicou por proteção contra qualquer mal.

2. A RESPSOSTA QUE JABEZ RECEBEU
    a) Deus atendeu sua oração. (II Crôn. 7.14)

    b) - Jabez recebeu bênção. (SE ME ABENÇOARES MUITÍSSIMO)
        - Alargou suas fronteiras. (E MEUS TERMOS AMPLIARES)
        - Sentiu a direção da mão de Deus. (TUA MÃO FOR COMIGO)
        - Foi protegido. (E FIZERES QUE DO MAL, NÃO SEJA AFLITO) – Mat. 6.13

    c) Muitos, não recebem nada, porque duvidam. Tg.1.6-7.
    d) Outros, não recebem porque não pedem com sinceridade. Tg. 4.3.
    e) Portanto aproximemo-nos de Deus:
        - Com sincero coração.
        - Em plena certeza de fé.
        - Tendo os corações purificados.
        - E livres de má consciência. Hb. 10.22.

JABEZ INVOCOU O DEUS DE ISRAEL.  O exemplo da retidão de Jabez ressalta a verdade que Deus abençoa aqueles que o invocam fielmente. Note que Jabez era “mais ilustre do que seus irmãos”. (v.9) Jabez demonstra que as bênçãos e proteção divinas não ocorrem automaticamente, mas que resultam da nossa dedicação a Ele e à sua causa na terra e como resultado das nossas orações (Mt 6.13). A posição do escritor de Crônicas está bem expressa em 2 Cr 20.20 “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros”. A oração de Jabez é um modelo para todos os crentes.

Pr. Gualter Guedes