segunda-feira, 30 de maio de 2011

JESUS COMO O GRANDE INTERCESSOR - (João Cap. 17)

Neste capítulo temos o privilégio de ouvir o Filho conversando com o Pai. Poderíamos passar várias semanas meditando a respeito das verdades desse capítulo, mas aqui podemos apenas tocar nos principais pontos.

       1.    CRISTO ORA EM FAVOR DELE MESMO (17.1-5)
             O grande tema desses versículos é o fim de sua obra salvadora. João, a partir de 2.4, menciona várias vezes “a hora”. Use sua concordância bíblica e trace o padrão desses versículos para você mesmo. “Consumando a obra” – a obra de salvação – “eu te glorifiquei na terra” (v. 4). Cristo sempre viu a cruz como uma forma de glorificar a Deus (12.23). Paulo também via a glória na cruz (Gl. 6.14).
          Cristo ora para que o Pai lhe devolva a glória que deixou do lado quando veio à terra para morrer (Fp. 2.1-12). O único momento em que sua glória se revelou na terra foi no monte da transfiguração (Jo. 1.14; 2 Pe 1.16-18). No v. 2, observe o verbo “conferir”: (1) o Pai confere ao Filho autoridade sobre toda a humanidade; (2) o Filho concede a vida eterna; (3) àqueles que o Pai deu ao Filho. Em João 17, uma verdade preciosa é que cada crente é uma dádiva de amor do Pai para o Filho (Jo. 6.37)! Esse é um mistério que não podemos explicar, mas pelo qual agradecemos a Deus! “Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29). Isso significa que nossa salvação está garantida, pois o Pai não nos tirará do Filho.
           Deveríamos relacionar a declaração “EU SOU” de Cristo com essa afirmação “Manifestei o teu nome” (v. 6). O nome de Deus é “EU SOU” (Ex. 3.13-14), e Cristo revela que Deus é tudo que precisamos que ele seja para nós. Ao faminto, Cristo diz: “Eu sou o pão da vida”. Ao perdido, ele declara: “Eu sou o caminho”. Ao cego, afirma: “Eu sou a luz do mundo”.

       2.  CRISTO ORA PARA SEUS DISCÍPULOS (17.6-19)
            Aqui, o pensamento chave é a santificação, isto é, o relacionamento dos discípulos com o mundo. Jesus declara: “Eu lhes tenho dado a tua palavra” (v. 14) e, no v. 17, ele afirma que somos santificados – separados por Deus – pela Palavra. Santificado não significa se tornar perfeito, sem pecado, caso contrário Cristo nunca diria: “Eu me santifico a mim mesmo”, pois ele não tem pecado. O cristão santificado é alguém que cresce todos os dias na Palavra, e, como resultado disso, o Pai o separa mais e mais do mundo.
            Cristo pede que o Pai guarde os discípulos (v. 11). Esse pedido não sugere a possibilidade de que os discípulos poderiam perder sua salvação. Veja o pedido integral de Cristo “... guarda-os em teu nome ... para que eles sejam um”. No v. 15, pede que sejam guardados do mal. Cristo estava fisicamente com os discípulos e podia mantê-los juntos, unidos em coração e em propósito e separados do mundo. Agora, ele pedia que o Pai os guardasse, pois voltaria ao céu. 
           Algumas pessoas usam o v. 12 como uma “prova” de que podemos perder a salvação, porém uma leitura cuidadosa do versículo mostra exatamente o contrário! Jesus disse: “Nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição”. Isso mostra que Judas nunca fez parte do grupo de discípulos que tinha fé. “Exceto” é uma palavra de contraste que mostra que Judas pertencia a uma categoria distinta em relação aos outros discípulos. No v. 11, Jesus deixa claro que guardou todos os que o Pai lhe deu; talvez Judas nunca tenha sido contado entre os que o Filho ganhou, já que era um perdido. Hoje, muitas pessoas cometem o mesmo erro de Pedro – pensar que Judas tinha a salvação, quando jamais a tivera (6.66-71) – ao achar que ele perdera a salvação.
           Os cristãos não são do mundo, mas estão nele para testemunhar por Cristo. Mantemos nossa vida pura por meio da Palavra dele. Na verdade, Cristo nos enviou ao mundo para tomar o lugar dele (v.18). Essa é uma tremenda responsabilidade

        3.      ELE ORA POR SUA IGREJA (17.20-26)
         
    Aqui, o tema principal é “glorificação”: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado” (v. 22). Ele não disse: “Eu lhes darei”, porque, no plano de Deus, o cristão já foi glorificado (Rm 8.30). Isso é outra prova da segurança eterna do crente: no que diz respeito a Deus, já estamos glorificados. Cristo ora para que possamos estar com ele e ver a glória dele. Colossenses 3.4 afirma que compartilharemos a glória dele, e Romanos 8.18 promete que revelaremos a glória dele.
           Cristo também ora pela unidade (união de coração e de espírito) e uniformidade (todos exatamente iguais). Cristo nunca orou para que todos os cristãos  pertencessem a uma igreja mundana. Fusão organizacional pode trazer uniformidade organizacional, mas não garante unidade. A unidade vem da vida interior, não da pressão exterior. Embora cristãos verdadeiros pertençam a denominações diferentes, todos fazem parte da verdadeira igreja, Corpo de Cristo, e é essa unidade espiritual em amor que convence o mundo da verdade do evangelho. Os cristãos podem divergir em questões menores e ainda assim amar uns aos outros em Cristo.
           Todo cristão verdadeiro que morre vai para o céu, porque Cristo orou para que fosse assim (v. 24), e o Pai sempre responde às orações dele (11.41-42).
               No v. 26, Cristo promete revelar mais coisas sobre o Pai, o que ele faz para os apóstolos por intermédio do Espírito. Ele pede que possamos desfrutar o amor do Pai em nossa vida diária (veja 14.21-24).
                 Podemos resumir os aspectos mais importantes dessas orações da seguinte forma:
               Nos v. 1-5, Jesus enfatiza a salvação e a dádiva da vida eterna (v. 2). No trecho de 6-19, ele discorre sobre a santificação: “Eu lhes tenho dado a tua palavra” (v. 14). De 20 a 26, ele foca a glorificação: “Eu  lhes tenho transmitido a glória” (v. 22). Essas dádivas cuidam do passado, do presente e do futuro do crente.
Observe também a maravilhosa garantia da segurança eterna do crente nessa oração: (1) os crentes são um presente do Pai para o Filho (v. 2), e Deus não pagará de volta seus presentes. (2) Cristo terminou sua obra. Os crentes não podem perder sua salvação porque Cristo completou sua obra. (3) Cristo guardou os seus enquanto esteve na terra e guarda-os também hoje, pois ele é o mesmo Salvador. (4) Cristo sabe que, no fim, iremos para o céu porque ele já nos deu sua glória. (5) Cristo orou para que possamos ir para o céu, e o Pai sempre responde às orações do Filho (11.41-42).  

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não ao preconceito. Mas sim ao conceito formado



Estamos num país onde há liberdade de viver, se expressar e agir, conforme a decisão ou vontade de cada um.  Assim, a opção sexual faz parte dessa liberdade. Por outro lado, entendemos que a liberdade de discordar e não aceitar em seu meio uma união homossexual, por esta ferir os princípios da Bíblia Sagrada,  faz parte da sua liberdade e não lhe pode ser cerceada, pois fere a Constituição Nacional.


A Constituição Brasileira, no seu Artigo V, incisos IV, VI, VIII e IX, diz:
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

Assim, precisamos diferenciar homossexualismo de homofobia. A Igreja Luterana não concorda com a conduta homossexual, mas não discrimina o ser humano homossexual.

POR ISSO DECLARO:
- Creio  e confesso que a sexualidade é um dom de Deus, destinado por Deus para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento.

- Creio e confesso que o homossexual é amado por Deus como são amadas por Deus todas as suas criaturas.

- Em amando todas as pessoas e também o homossexual, Deus não anula o propósito da sua criação.   

- Por esta razão, a Sagrada Escritura, denuncia na homossexualidade um desvio do propósito criador de Deus, fruto da corrupção humana que degrada a pessoa e transgride a vontade de Deus expressa na Bíblia. “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: é abominação. Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: é confusão. Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que praticaram antes de vós, e não vos contamineis com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 18.22,23,30); “Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” Romanos 1.24,27); “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6.9-10). 


- Que a homossexualidade transgride a vontade de Deus e que Deus enviou a igreja a levar Cristo Para Todos. A igreja se compromete a encaminhar o homossexual dentro do que preceitua o amor cristão e na sua competência de igreja, visando a que as pessoas vivam vida feliz e agradável a Deus; Mateus 19.5: “... Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”



- Repudio qualquer forma de discriminação, devemos estar ao lado também das pessoas de comportamento homossexual, para lhes dar o apoio necessário e possam vir a ter a força para viver vida agradável a Deus.

- Diante disto repudio a ideia de se conceder à união entre homossexuais, o caráter de matrimônio legítimo, porque contraria a vontade expressa de Deus, e dificulta se não impossibilita a oportunidade de tais pessoas revisarem suas opções e comportamento.

- Repudio também, por consequência, a hipótese de ser dada a um casal homossexual a adoção e guarda de crianças como filhos porque entre outros prejuízos de formação, formará na criança uma visão distorcida da sua própria natureza.
 

Fiel ao lema, CRISTO PARA TODOS, ensinamos que a igreja renova também o seu compromisso de receber, no seio da igreja, pessoas homossexuais no amor de Cristo, visando que a fé em Jesus as transforme para a nova vida da qual  Deus se agrada.


NÃO AO PRECONCEITO
(pre- + conceito
s. m.
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados objetivos. = intolerância.
3. Estado de abusão, de cegueira moral.
4. Superstição.

SIM AO CONCEITO 
s. m.
1. Mente (considerada como sede das concepções!).
2. Opinião, ideia, juízo (que se faz de alguém ou de alguma coisa).
3. Dito engenhoso.
4. Reputação (usado com os adjetivos!     bom ou mau).
5. Expressão sintética; síntese.
6. Moralidade (duma fábula, dum conto, etc.).
7. Parte final e elucidativa duma charada.

Faço minha, Pr. Gualter Guedes, as palavras do Rev. Egon Kopereck Presidente IELB
(Extraído de um e-mail enviado a mim)




terça-feira, 17 de maio de 2011

JESUS COMO O DOADOR DO ESPÍRITO SANTO (João Cap. 16)

Os discípulos não entendem por que Cristo tem de abandoná-los; assim, ele mostra-lhes que seu retorno para o Pai possibilita grandes bênçãos por causa da vinda do Espírito. Não se pode viver de forma cristã com a energia da carne. Para levar uma vida que glorifique Cristo, precisamos do Espírito de Deus. Nosso Senhor descreve como o Espírito opera por intermédio do crente.

1.       O ESPÍRITO CONDENA O MUNDO (16.1-11)
                   O mundo não é amigo do cristão. Cristo advertiu os seus de que haveria perseguição a fim de evitar que tropeçassem e caíssem quando ela viesse. O v. 2 fala de um tipo de pessoa do qual Paulo, antes de sua conversão, é um bom exemplo . Cristo não lhes contou isso antes aos seus discípulos, porque estava com eles para protegê-los. Agora, ele dá-lhes essa Palavra com a finalidade de encorajá-los, pois está para deixá-los. Claro que Cristo já conversa com eles a respeito de perseguição (Mt. 5.10-12), mas não explica a origem (pessoas religiosas) e a razão (a ignorância e o ódio do mundo) dela.
                   Agora, ele explica o trabalho que o Espírito fará no mundo por intermédio da igreja. O próprio fato de o Espírito estar no mundo representa uma acusação contra o mundo.. Na verdade, Cristo devia estar no mundo reinando como Rei, mas este crucificou-o. Lembre-se que o Espírito vem para as pessoas de Deus, não para as do mundo perdido (14.17). Ele está aqui e lembra a humanidade de seu pecado terrível.
O Espírito condena o mundo de três formas: (v. 8)

A.                 Pelo pecado (v.9) – Esse é o pecado da descrença. O Espírito não condena o mundo dos pecados individuais, pois a consciência deve fazer isso (veja At. 24.24-25). A presença do Espírito no mundo prova que este não crê em Cristo; de outra forma, Cristo estaria no mundo. O pecado que condena a alma é a descrença, a rejeição de Cristo (veja Jo 3.18-21).

B.                  Pela justiça (v. 10) – Observe que isso não é a mesma coisa que injustiça, isto é, os pecados das almas perdidas. Cristo fala da condenação do mundo pelo Espírito, não do indivíduo descrente, embora haja uma aplicação pessoal. A presença do Espírito no mundo comprova a justiça de Cristo, que retornou para o Pai. Cristo, enquanto esteve na terra, foi acusado de quebrar a lei, de ser um pecador e um impostor. No entanto, a presença do Espírito no mundo comprova que o Pai ressuscitou o Filho e recebeu-o de volta ao céu.

C.                  Pelo julgamento (v. 11) – Não confunda isso com o “Juízo vindouro” de Atos 24.25. Aqui, Cristo fala do julgamento na cruz, não de um julgamento futuro. Ele já falou de julgar Satanás e o mundo (12.31-32; veja também Cl 2.15). A presença do Espírito no mundo comprova que Satanás foi julgado e derrotado, ou ele estaria controlando o mundo.
                            Podemos aplicar esses três julgamentos ao descrente individual. O Espírito usa o testemunho cristão e a Palavra para convencer o cético a respeito de seu pecado de descrença, de sua necessidade de justiça e de que, já que pertence a Satanás, está do lado perdedor (Ef. 2.1-3). Não há salvação sem a condenação guiada pelo Espírito, pois ele usa a Palavra para condenar as almas perdidas.

            2.    O ESPÍRITO INSTRUI O CRISTÃO (16.12-16)
Provavelmente, os discípulos perceberam sua ignorância em relação à Palavra, e Cristo explicou-lhes o ministério de ensino do Espírito a fim de assegurá-los disso. Em 14.26 e 15.26, ele fala a respeito disso. A frase “não falará de si mesmo” (v. 13) não significa que o Espírito nunca fala nem chama a atenção para si mesmo. Ele escreveu a Bíblia, e há centenas de referências a ele em suas páginas! A frase significa que o Espírito não ensinará o que lhe aprouver, mas seguirá a orientação do Pai e do Filho. O Espírito ensina-nos a verdade fundamentada na Palavra e glorifica a Cristo ao fazer isso. Três formas em que o Espírito glorifica a Cristo: (1) ele escreveu um livro sobre ele; (2) ele torna o crente igual a ele; (3) ele encontra uma noiva para ele.
O Espírito pode ensinar qualquer cristão que se entrega a Cristo. Para saber como Deus pode ensinar o cristão humilde, leia Salmos 119.97-104. A disposição para aprender e para viver a Palavra é mais importante que a idade, a experiência ou a instrução da pessoa.

              3.       O ESPÍRITO ENCORAJA O CRISTÃO (16.16-22)
Os discípulos sentiam-se muito perturbados e desencorajados com o fato de Cristo deixá-los. O VRS. 16 parece paradoxal: “Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis”. Ele tem um significado duplo. Primeiro, eles o verão após a ressurreição e também quando o Espírito vier para habitar neles. Eles mudarão a visão física pela espiritual. Hoje, os crentes vêem Jesus (Hb 2.9) por meio da Palavra de Deus ensinada pelo Espírito.
Cristo compara seu sofrimento com o nascimento de uma criança: dor lancinante seguida de alegria. Isaías 53.11 afirma: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma”. Os discípulos chorarão e lamentarão, mas essa tristeza se transformará em alegria. Nossa angústia e nosso sofrimento de hoje se transformarão em alegria quando Cristo retornar. Cristo dá o tipo de alegria que o mundo não pode tirar.

              4.       O ESPÍRITO AJUDA O CRISTÃO A ORAR (16.23-33)
É provável que “naquele dia” refira-se ao dia em que o Espírito vier e iniciar seu ministério entre eles. Os discípulos estavam acostumados a levar suas questões e necessidades pessoalmente a Cristo. Após seu retorno para o céu, ele enviou o Espírito para ajudá-los a orar (Rm. 8.26-27) e instruiu-os a orar ao Pai. A oração da Bíblia é ao Pai, por intermédio do Filho, e no Espírito. O Pai quer responder aos nossos pedidos (v. 27), por isso Cristo não precisa rogar a ele em nosso favor (v. 26).
A oração é um tremendo privilégio! Examine essas outras palavras de Cristo a respeito da oração: João 14.13-14; 15.7; 15.16. O crente cresce em sua vida de oração à medida que permite que o Espírito lhe ensine a Palavra, pois a oração e a Palavra andam juntas. Judas 20 ordena que “oremos no Espírito Santo”. Hoje, muitas orações são da carne, pois pedem coisas que não estão de acordo com a vontade de Deus (Tg. 4.1-10). É maravilhoso permitir que o Espírito determine os motivos de nossas orações (Rm. 9.1-3). O Espírito conhece a mente do Pai e leva-nos a orar pelas coisas que ele quer nos dar. Diz-se com muito acerto que orar não é vencer a relutância de Deus, mas apegar-se à boa vontade dele.
O testemunho dos discípulos deve ter alegrado o coração de Cristo, mas ele advertiu-os de que eles o deixariam só (v. 32). No fim, mesmo o Pai abandonou Cristo na cruz! Que bênção ouvir o Senhor dizer: “Tende bom ânimo” (v. 33). Ele transmite paz e alegria a seus seguidores mesmo quando está para ser preso e crucificado! Ele garante-lhes sua vitória: “Eu venci o mundo” (v. 33).
O Espírito tem um ministério especial em nossa vida. Será que realmente permitimos que ele faça seu trabalho?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ESPED - Encontro de Superintendentes e Professores de EBD

Amados Pastores, para expanção e crescimento  da Escola Bíblica Dominical, e com a informação que tive do término do CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores de Escola Dominical), ministrado pela CPAD desde 1974, achei por bem juntar-me a outros  grandes conhecedores e professores de Escola Bíblica Dominical, e montar um curso de baixo custo para as Igrejas e que as mesmas tenham grandes ganhos. Tanto material como espiritual.

O Encontro de Superintendentes e Professores de Escola Bíblica Dominical - (ESPED), tem as seguintes matérias/professores, para o primeiro encontro: Reflexões sobre a conduta espiritual, disciplinar e pedagógica do professor da Escola Dominical – Professora MARIA VALDA; A primazia da Palavra de Deus como elemento essencial na formação do pensamento do educador cristão – Pastor FERNANDO PORTUGAL; e Gestão de Escola Bíblica Dominical – Pastor GUALTER GUEDES. Importante ressaltar que se houver interesse da Igreja que haja continuidade do ensino, temos todas as matérias para serem ministradas até o quinto encontro, podendo assim, a Igreja fazer em cada ano a partir do primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto encontro de professores de EBD. Caso queira conhecer todas as matérias, e escolher a que queira ser aplicada em sua Igreja, pois o Pr. Conhece a necessidade e seu rebanho, entrar em contato conosco que mandaremos todas as matérias até o quinto encontro e poderá escolher a que deseja ser aplicada.

O Curso terá seus dias de ministração, conforme a necessidade da Igreja.
Exemplos:
- Pode ser em três dias, sendo: uma matéria ministrada a cada noite tendo o seu começo às 19:00hs. (QUIN, SEX, SAB)
- Pode ser feito em um dia, com duas matérias pela manhã e uma a tarde, neste caso poderia ser dado um almoço, caso a Igreja assim queira.
- Pode ser feito em dois dias, sendo, uma matéria às 19:00hs na sexta-feira e as outras duas começando às 17:00hs de sábado.
- Podendo ser da maneira que a Igreja assim desejar.

A EBD é de suma importância para o crescimento da Igreja e o aprimoramento de seus professores juntamente com seu superintendente é de grande importância para este crescimento. O investimento feito na Escola Bíblica Dominical é exatamente a essência da palavra “investimento”, pois o retorno é certo, e fazendo corretamente, se torna eficaz.

PROFESSORES E MATÉRIAS DO PRIMEIRO ENCONTRO

Professora MARIA VALDA, com o tema: "REFLEXÕES SOBRE A CONDUTA ESPIRITUAL, DISCIPLINAR E PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DA EBD".


A professora MARIA VALDA, foi membra do Ministério de Cordovil por 33 anos,  e nestes 33 anos foi durante 23 anos professora da Escola Dominical. Exerceu no Ensino as seguintes funções: Professora no IPB (Instituto Bíblico Pentecostal), Professora do IBE, Professora da EMAD (Escola de Missões das Assembléias de Deus - CGADB), e Atualmente é Diretora/Professora no SEBEP (Seminário Bíblico Estudando a Palavra). 


Pr. FERNANDO PORTUGAL, com o tema: "A PRIMAZIA DA PALAVRA DE DEUS COMO ELEMENTO ESSENCIAL NA FORMAÇÃO DO PENSAMENTO DO EDUCADOR CRISTÃO".

O Pr. Fernando Portugal, pessoa de grande conhecimento Bíblico, Conferencista, professor de várias matérias em Seminário Teológico, Professor do Estudo de Professores do Ministério de Cordovil etc... Professor dos Seminários:  EPOE (Escola de Preparação de Obreiros Evangélicos-RJ), IBED (Instituto Bíblico Estrêla de Davi) e outros. 



Pr. GUALTER GUEDES, com o tema: "GESTÃO DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL".

Pr. Gualter Guedes é Graduado em Teologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil - FACETEN, com Reconhecimento do MEC. Conferencista, foi Professor/Vice-Superintendente de EBD Ministério de Cordovil. Fundador/Professor do Seminário SETEGIMI (Seminário Teológico Gideões Missionários no RS). Diretor Pedagógico/Professor do SEADJA (Seminário Evangélico da Ass. Deus em Jardim América). Diretor/Professor do IBED (Instituto Bíblico Estrêla de Davi - Ministério de Cordovil). 


Pr. GUALTER GUEDES