quinta-feira, 28 de julho de 2011

ASSEMBLEIA DE DEUS – Sua História


Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos EUA. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas estranhas — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906. 


A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas. 

A Assembleia de Deus no Brasil se expandiu pelo Estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegou ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante. 

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, RN, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação. 



terça-feira, 26 de julho de 2011

JESUS NO GETSÊMANI - Mt. 26.36-46

Getsêmani --> Lagar de azeite: Jardim situado ao nascente de Jerusalém, logo ao atravessar o Cedron, no sopé do monte das Oliveiras. Lugar para onde Jesus tinha costume de se retirar, Lc. 22.39-46; Jo 18.1-11. O jardim onde ocorreu a cena da Sua agonia, Mt. 26.36

Aquele que fez a expiação pelos pecados da humanidade submeteu-se no jardim do sofrimento à vontade de Deus, contra a qual rebelado o homem em um jardim de prazeres. Cristo levou consigo a esta parte do jardim onde sofreu a sua agonia, somente aos que haviam presenciado a sua glória em sua transfiguração. Estão mais bem preparados para sofrer com Cristo os que, por fé, têm contemplado a sua glória. As palavras usadas denotam a rejeição, o assombro, a angústia e o horror mental mais completo e profundo; o estado de alguém rodeado de sofrimentos, esmagados por misérias, e quase consumidos pelo terror e pelo desânimo.

Agora começou a entristecer-se, e não deixou de estar assim até que disse: “Está consumado”. Ele orou para que se fosse possível o cálice passasse dEle. Mas também mostrou sua perfeita vontade de levar a carga de seus sofrimentos; estava disposto a submeter-se a tudo por nossa redenção e salvação. Conforme este exemplo de Cristo, devemos beber o cálice mais amargo que Deus coloque um nossas mãos; ainda que nossa natureza se oponha a isto, deverá submeter-se. Devemos nos preocupar mais em fazer com que nossas tribulações sejam santificadas, e nossos corações se satisfaçam submetidos a elas, do que conseguir que os problemas sejam eliminados.

Bom, é para nós que, nossa salvação esteja na mão daquele que não tosqueneja nem dorme. Todos somos tentados, mas devemos ter grande temor de cairmos em tentação. Para estarmos a salvo disto, devemos                                  vigiar e orar e olhando continuamente para o Senhor, para que Ele nos sustenha e estejamos a salvo.

Sem dúvida nosso Senhor tinha uma visão clara e completa dos sofrimentos que ainda teria de suportar, e mesmo assim falou com a maior calma até este momento. Cristo é a garantia responsável por dar contas por nossos pecados. Como consequência, foi feito pecado por nós e sofreu por nossos pecados, o justo pelo injusto. E a Escritura atribui os seus sofrimentos mais intensos à mão de Deus. Ele tinha pleno conhecimento do infinito mal do pecado e da imensa magnitude da culpa pela qual faria expiação, com horrendas visões da justiça e santidade divina, e do castigo merecido pelos pecados dos homens, tais que nenhuma língua pode expressar e nenhuma mente conceber. Ao mesmo tempo Cristo sofreu sendo tentado; provavelmente Satanás sugeriu horríveis pensamentos, todos tendenciosos a tirar uma conclusão sombria e espantosa: estes devem ter sido os mais difíceis de suportar por sua santidade perfeita. E se a carga do pecado imputado pesou tanto na alma daquele de quem foi dito: “Sustenta todas as coisas com a palavra de seu poder”, em que miséria devem desfalecer aqueles, cujos pecados pesam sobre suas próprias cabeças? Como escaparão aqueles que se descuidam de uma tão grande salvação?


sábado, 16 de julho de 2011

Enfrentando a morte com confiança

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo..." - Salmo 23.4

Um dia, Jesus virá e levará cada um de nós para a Sua casa. "Como vamos chegar lá?" você pergunta. "Pelo vale da sombra da morte". Este versículo é citado nos túmulos dos pobres e esculpido nas lápides dos presidentes por duas razões. Primeiro, porque todos n´s temos de enfrentar a morte. Alguns idosos estavam descansando no pátio do asilo. Um deles olhou para cima enquanto um grande grupo de pássaros voava acida de suas cabeças. Ele cutucou seu companheiro que havia cochilado. "Frank, é melhor você se mexer um pouco, parece que aqueles abutres estão estão olhando para nós". A Bíblia diz: "... aos homens está ordenado morrerem uma só vez..." (Hb. 9.27). Mais cedo ou mais tarde, uma dessas aves pode querer se mudar para sua casa; você vai estar pronto? Isto também é citado para nos lembrar que não teremos de enfrentá-la sozinhos. Donna Spratt escreveu" Para dar início a um debate sobre valores, um pastor de jovens fez esta pergunta aos adolescentes: "O que vocês fariam se um médico lhes dissesse que vocês só têm 24 horas de vida? As respostas dos adolescentes foram, principalmente: "Ficar com os amigos e com a família". Mas a discussão terminou quando Jason, nosso filho de 13 anos, disse: "Eu buscaria uma segunda opinião". No que se refere a opiniões sobre a morte, apenas uma conta. "Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (Jo. 11.25, 26). Alegre-se, você não terá de fazer a jornada sozinho. Além do mais, qualquer coisa de que você abra mão por Cristo nesta vida não será nada comparado ao que você herdará na próxima.