sábado, 24 de novembro de 2012

VISITAS ILUSTRES EM NOSSA IGREJA

PR. NEWTON CARPINTERO E ALBERTO COUTO, VISITAM PR. GUALTER GUEDES

Senti uma imensa alegria no domingo passado, dia (18/11/2012), quando recebi a visita de dois grandes Blogueiros e Amigos: o Pr, Newton Carpintero e o Irmão Alberto Couto. Amados, que delícia de culto. O Senhor se fez presente de uma maneira especial, em todo o momento do culto Deus dizia para nós: "Estou aqui", simplesmente maravilhoso. Ouvi hinos de louvores com o Irmão Alberto Couto (Irmãos Pasmem o Homem canta mesmo!!), chegou a tirar rios de lágrimas do Pr. Newton Carpintero. Logo após, a mensagem pregada  pelo nobre Pastor Newton Carpintero,  mais uma vez Deus se fez presente com grande poder. Carpintero tomado pela presença do Espírito Santo,  não conseguia parar de derramar sobre nós a mensagem vindo direto do trono de Deus a ponto de eu e o Alberto que estávamos atrás, dizer ao mesmo "Vá, Vá, não pare deixe Deus falar a Igreja". Foi simplesmente gostooooooso. Só Deus para nos proporcionar momentos maravilhosos. Logo após o culto, fomos a Sala VIP de nossa Igreja e jantamos um excelente escondidinho de frango e como sobremesa outro excelente escondidinho de abacaxi, (Como respiramos Bíblia, o jantar foi baseado nas palavras de Paulo aos Colossenses Cap.3 v. 3 "Porque já estais mortos, e a vossa v ida está escondida com Cristo em Deus") rsrsrsrsr, depois do jantar umas fotos no gabinete e me despedi, já com saudades, dos grandes amigos: PR. NEWTON CARPINTERO e o grande escritor ALBERTO COUTO. Voltem sempre. 

VEJAM FOTOS:     FILMES DO NEWTON PREGANDO E ALBERTO CANTANDO PRIVILÉGIO QUE NÃO PODEREI COMPARTILHAR...   RSRSRSRSR
Pr. Newton Carpintero, Pr. Gualter Guedes e Alberto Couto
No Púlpito de nossa Igreja




Jantando os escondidinhos na sala VIP
Em nosso Gabinete

sábado, 17 de novembro de 2012

GETSÊMANI

Uma experiência para mim


Depois de um ano e três meses, saímos de 6 membros e estamos agora com 50. Glória a Deus. Assumimos a Igreja quando ela estava bem fraquinha e possivelmente iria passar para outro ministério. Hoje a Igreja está com vida e totalmente reformada. Tanto na área material quanto na espiritual. Pessoas estão chegando. Jesus batizando com Espírito Santo. A Igreja é Fiel em dízimos,  posso dizer sem medo de errar que 100% da Igreja é dizimista, incluindo as crianças. Ninguém está desempregado na Igreja, todos tem seus trabalhos. Deus tem honrado a fidelidade de todos. Estou muito feliz com o povo qualitativo que Deus tem me dado. Os cultos são um verdadeiro pentecoste, com grande liberdade para o Espírito de Deus trabalhar no meio de nós, pois a primazia do culto é dEle. Deus tem curado em nossos cultos e pessoas estão se rendendo aos pés de nosso Senhor Jesus. glória a Deus por sua presença. Vejam algumas fotos abaixo:
PÚLPITO DE NOSSA IGREJA
OUTDOOR COM CÉLULA 

CONJUNTO DAS IRMÃS 
CONJUNTO CHAMA ARDENTE
SALA VIP (RECEPÇÃO)
SALA VIP (RECEPÇÃO)
PR. GUALTER GUEDES


terça-feira, 7 de agosto de 2012

A VIÚVA E O AZEITE


Referência: II REIS 4 1-7

- Quando esta viúva clamou ao homem de Deus, ela estava numa situação desesperadora; o marido de certa forma imprudente, a deixou com uma divida, embora temente a Deus.  

- Aliás, ele era filho dos filhos dos profetas. Portanto era um aluno dos profetas; todavia, parece que ele não punha em pratica as lições que recebia.

- Deixou a viúva e os filhos endividados. Graças a Deus que apareceu o profeta do Senhor, na hora precisa de sua necessidade. Quando ele a encontrou, ela só tinha problemas. Vejamos:

1 - Ela tinha a morte (Vers. 1)
- O seu marido havia morrido. Quantas casas e famílias enlutadas.

2 - Ela tinha divida (Vers. 1)
- Quantas famílias endividadas.
- A ponto de irem ao desespero, sem saber o que fazer para pagar a dívida (Romanos 13.8).

3 - Ela tinha o credor (Vers. 1)
- É coisa muito triste o credor todo dia batendo a porta. Como é, vai pagar a divida?

4 - Ela tinha o testemunho (Vers. 1)
- Ainda bem que ela tinha o testemunho de que o marido temia ao Senhor.
- É uma luz no inicio e no final do túnel (Hebreus 11.6).

5 - Ela tinha os dois filhos (Vers. 1)
- Estes dois filhos deveriam ser o arrimo do lar.
- A pessoa que é mãe, sabe quanto é útil um filho para a companhia; e agora o credor queria levá-los.

6 - Ela tinha a botija de azeite (Vers. 2)
- A solução estava dentro de casa; a botija de azeite.
- Quem sabe a solução esta dentro de sua casa, e você não vê.
- Procure, a botija está aí.

7 - Ela tinha o homem de Deus (Vers. 7)
- Felizes são aqueles que têm o homem de Deus.
- Talvez na sua cidade, no seu bairro, na sua rua, melhor ainda em sua casa.
- O homem de Deus tem um milagre para você...

Pr. Gualter Guedes

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Suportando a TRIBULAÇÃO


A TRIBULAÇÃO NÃO É ALGO QUE SEJA AUSENTE DA VIDA DO CRISTÃO (JOÃO 16.33)

I – ESCOLA  DA TRIBULAÇÃO

      A palavra  “Tribulação” é latina. Vem de “tribulum”, palavra que designa um instrumento agrícola que  era usado para desterroar, o rastelo, que servia para o lavrador romano separar a espiga da sua palha. A palavra latina, portanto, é bem elucidativa, pois nos mostra uma realidade espiritual: a tribulação embora possa ferir e esmagar, purifica e torna mais excelente.

      No AT, as palavras usadas para tribulação significam “aflição”, “estreiteza”, que tem o significado nosso de “angústia”, ou seja, uma sensação de aperto, de diminuição de alternativas, de oportunidades. A tribulação é um instante em que se sente a fragilidade do ser humano e como não temos nós o controle sobre o que acontece no mundo e como dependemos única e exclusivamente de Deus.

      No NT, as palavras usadas para tribulação significam “pressão”, “opressão”, ou seja, a tribulação traz-nos a idéia de que estamos sob pressão, que há forças que não controlamos e que estão sobre nós. Neste instante, também temos a idéia, já presente no AT, que, na tribulação, notamos a nossa fragilidade.

      A tribulação, como se vê, portanto, tem um aspecto espiritual positivo, importante, diríamos mesmo indispensáveis para a vida do cristão, pois, por ela, alcançamos o aperfeiçoamento espiritual, que é um dos objetivos que o Senhor quer que alcancemos enquanto estamos neste mundo (Ef. 4.12).

     PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE – RM 5.1-5
A)    SALVAÇÃO      – justificação pela fé  – paz com Deus – Rm 5.1
                                    – gera esperança da glória de Deus – Rm 5.2
B)     TRIBULAÇÃO   –  Rm 5.3
C)     PACIÊNCIA       –  Rm 5.3,4
D)    EXPERIÊNCIA   – Rm 5.4
E)     ESPERANÇA      – Rm 5.4,5

     FINALIDADES DA TRIBULAÇÃO – At. 14,22
A)    Levar-nos a glorificar o nome do Senhor  - Jo 17.1,4
B)     Fazer-nos voltar às coisas que, realmente, têm interesse nesta vida – Hb 10.34
C)     Fazer-nos conhecer a nossa estrutura espiritual – Sl 103,14; 139.23,24
D)    Passarmos a ter uma relação mais profunda com o Senhor – Gl 5.22
E)     Surgir uma firmeza na vida do crente – Sl 125.1
F)      Iniciar um processo de purificação do crente – o “fogo purificador” – Is 43.2
G)    Ensinar-nos a obediência – Hb 5.8b
H)    Produzir a paciência – Rm 5.3

    Paciência – qualidade do caráter cristão, o chamado “fruto do Espírito” – Gl 5.22
    Paciência – Paz + ciência
    A paciência nos dá condições de suportarmos a tribulação – I Co 10.13
    Paciência não é falta de iniciativa, passividade ou inércia – Sl 40.1,5
    Paciência gera a experiência – Rm 5.4
    Experiência quer dizer “prova judicial”, “prova utilizada para a comprovação de um fato”
    A experiência torna o crente uma referência para os outros – Lc 23.47
    Um cristão deve ter experiências genuínas com o Senhor para que possa cumprir sua missão, dar frutos permanentes e ajudar as demais pessoas
    A experiência proveniente da tribulação gera-nos esperança – Rm 5.4
    Esperança depois da prova, é viva, fruto de experiência, multiplicada em relação à surgida com a conversão.

II – NADA NOS SEPARA DO AMOR DE CRISTO

       Deus é amor – I João 4.8b
       Tribulação – oportunidade das mais excelentes para experimentarmos o amor de Deus.

Pr. Gualter Guedes

sábado, 4 de agosto de 2012

A ORAÇÃO DE JABEZ


I Crôn. 4.9-10

   9 – E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe chamou o seu nome Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à luz.  
10 – Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo e meus termos amplificares, e a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja aflito!... E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.  

Em hebraico, o nome “JABEZ” significa “fazer sofrer” ou “que causou dor”. Com certeza, não foi culpa de Jabez que sua mãe tivesse tanta dificuldade no parto, mas ela deu-lhe um nome que traria à lembrança dele e à dos outros sua dor. Veja Gênesis 35.18-19. O texto sugere que os irmãos o rejeitaram e não eram homens de caráter ilustre. Jabez superou seu nome e os problemas da família ao voltar-se para o Senhor em oração e pedir sua bênção.

- Jabez invocou o Deus de Israel.
- Sabia o que Deus havia feito por Israel –  Sl. 106.
- Sabia que as orações de Moisés, muitas vezes, eram atendidas.
- Que Deus era Salvador, Libertador e Ajudador de Israel em todas as suas necessidades.
- Que Deus fez aliança com Israel. Lv. 26.9-13.

1. OS QUATRO PEDIDOS DE JABEZ
    a) Suplicou por uma bênção como outrora Jacó. Gn. 32.26 (Não te deixarei ir, se me não abençoares)
    b) Pediu por um alargamento das fronteiras. Israel habitava na terra prometida, mas ainda havia muita terra para ser conquistada.
    c) Suplicou por direção divina.
    d) Suplicou por proteção contra qualquer mal.

2. A RESPSOSTA QUE JABEZ RECEBEU
    a) Deus atendeu sua oração. (II Crôn. 7.14)

    b) - Jabez recebeu bênção. (SE ME ABENÇOARES MUITÍSSIMO)
        - Alargou suas fronteiras. (E MEUS TERMOS AMPLIARES)
        - Sentiu a direção da mão de Deus. (TUA MÃO FOR COMIGO)
        - Foi protegido. (E FIZERES QUE DO MAL, NÃO SEJA AFLITO) – Mat. 6.13

    c) Muitos, não recebem nada, porque duvidam. Tg.1.6-7.
    d) Outros, não recebem porque não pedem com sinceridade. Tg. 4.3.
    e) Portanto aproximemo-nos de Deus:
        - Com sincero coração.
        - Em plena certeza de fé.
        - Tendo os corações purificados.
        - E livres de má consciência. Hb. 10.22.

JABEZ INVOCOU O DEUS DE ISRAEL.  O exemplo da retidão de Jabez ressalta a verdade que Deus abençoa aqueles que o invocam fielmente. Note que Jabez era “mais ilustre do que seus irmãos”. (v.9) Jabez demonstra que as bênçãos e proteção divinas não ocorrem automaticamente, mas que resultam da nossa dedicação a Ele e à sua causa na terra e como resultado das nossas orações (Mt 6.13). A posição do escritor de Crônicas está bem expressa em 2 Cr 20.20 “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros”. A oração de Jabez é um modelo para todos os crentes.

Pr. Gualter Guedes

domingo, 29 de julho de 2012

FRUTOS DO ESPÍRITO NA VIDA DIÁRIA DO CRISTÃO


Texto: Gl 5:22,23
Introdução.
Ilustrar a mensagem usando vários tipos de bananas. O fruto é da mesma espécie, mas possui uma variedade de sabores diferentes. Assim, o fruto do Espírito. Cada um daqueles frutos tem um sabor especial na nossa vida cristã. O fruto do Espírito é a forma de Deus nos premiar com qualidades que nos faltam.

I. CARACTERÍSTICAS DO FRUTO.
    1) Manifesta-se em todas as épocas da nossa vida cristã.
        Sl 92:13 - Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. No Salmo 92:14  Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor,

    2) É de excelente qualidade
        Ef 5:9 - é bom, justo e verdadeiro.  (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade).

II. CONDIÇÕES PARA PRODUZIR FRUTO
      1) Precisa-se de boa terra
          Mt. 13:8 - Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.

      2) Precisa ser regado com muita Água
          Sl 1:3 - Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.

      3) Precisa morrer para a Vida Velha
          Jo 12:24 - Em verdade, em verdade vos digo:  se o grão de trigo, caindo na terra,  não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.

     4) Precisa ser podado
         Jo 15:2 - Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.

III. VARIEDADES DO FRUTO
        O Fruto do Espírito é o Amor

       AMOR - O amor é de Deus e Ele quer que nós amemos uns aos outros com as suas diferenças e dificuldades. O amor de Deus está derramado em nossos corações. A mensagem de satanás é de ódio, mas a de Deus é de amor. Amar é viver sem ninguém enganchado na garganta. 

Jo 15:12 - meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei

O espectro do amor se decompõe em nove matizes: É como tomar um raio de luz através do prisma do cristal e decompô-lo do outro lado em suas cores componentes: vermelho, azul, amarelo, violeta, laranja etc.


1. Paciência - o amor é sofredor. Espera. É passivo. Aguarda a hora certa.
2. Benignidade - o amor é incapaz de prejudicar alguém.
3. Generosidade - está sempre pronto a servir; a ministrar e a ajudar.
4. Humildade - não conhece a arrogância, a prepotência, a soberba.
5. Cortesia - não se comporta inconvenientemente. É a etiqueta social da emoção.
6. Altruísmo - não busca os seus interesses, seus direitos.
7. Bom Temperamento - não se irrita.
8. Simplicidade - não suspeita mal.
9. Sinceridade - não folga com a injustiça.
GOZO (Alegria). O salmo 126 é a regra. Você pode (não devia) circunstancialmente ter momentos de melancolia, mas isso é exceção, não a regra. O que dizer de pessoas super-sensíveis? Se entristece com tudo. Se abate com tudo. São casca de ovo. O Espírito está aqui para mudar esta estrutura.

PAZ - "Shalom" é a palavra mundialmente chave. A minha paz vos dou.
Sl 29:11 - O SENHOR dá força ao seu povo, o SENHOR abençoa com paz ao seu povo.
Fl 4:7 - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus

MANSIDÃO - ilustrada na natureza pacífica da ovelha.
Lc 6:29 - Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica;
Tg 1:2 - 1Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.

Mt 5:5 - Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

LONGANIMIDADE - Longo + ânimo. Que não se irrita facilmente.
Rm 9:22 - Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição.

II Tm 4:2 - prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.

BENIGNIDADE - se continuar sendo provocado, continua mantendo a calma.
Estas três palavras dizem respeito ao nosso temperamento. E não significam que você não possa se irar. Você não deve pecar na ira. 
I Co 13:7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O que dizer do: Fleumático? Colérico? Sanguínio? Melancólico?

BONDADE - Diz muito dos nossos deveres.
A questão do BOM Samaritano. Não foi omisso. É tão bom ser útil.
A questão de José do Egito com os seus irmãos. Poderia retaliar, mas preferiu abraçar, chorar e beijar.

FIDELIDADE - É um princípio que rege a nossa vida. 
Quem é fiel no pouco será fiel no muito. 

DOMÍNIO PRÓPRIO  (temperança)
Dn 1:8 - Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.


Pr. Gualter Guedes

terça-feira, 24 de julho de 2012

OS TRÊS ASPECTOS DO BARRO


Jeremias 18.1-10 / Isaías 64.8


INTRODUÇÃO
- Este texto é bastante conhecido dos leitores da palavra de Deus e certamente muito já foi pregado dele.
- Não sei se alguém já viu como é uma casa de oleiro, ou seja, um lugar onde são feitos vasos de barro.
- Nem sempre o vaso fica bom de primeira, aliás, isto raramente acontece.
- Mas existem algumas características interessantes, alguns aspectos a serem destacados acerca do barro, e Deus quer nos fazer entender isto a partir do contexto de sua Palavra:

01 – O barro não tem valor em si só
Deus é o oleiro à nós somos o barro
“Lembra-te de que me moldaste como o barro; e agora me farás voltar ao pó?” (Jo 19:9)
1 -  Barro não é objeto de desejo nem de disputas.
2 -  Não há guerras entre nações do mundo por causa do barro.
3 -  Por causa do ouro, sim, petróleo sim, mas barro não é raridade, é fácil de achar.
4 - O pedreiro, padeiro, arquiteto, médico, pizzaiolo, juiz, não pode agregar valor ao barro.
5 - Só o oleiro pode agregar valor ao barro.
6 - Fazendo do barro um vaso, algo de valor.
7 - Vaso de honra.
8 - Vaso de destaque.
9 - Paulo nos dá um exemplo interessante: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte”, 2 Co 5.7.
10 - Deus quer agregar valor em você hoje.
11 - O valor que você perdeu. O valor que roubaram de você.

02 – O barro é frágil e pode ser moldado enquanto está mole
“Vocês viram as coisas pelo avesso! Como se fosse possível imaginar que o oleiro é igual ao barro! Acaso o objeto formado pode dizer àquele que o formou: “Ele não me fez”? E o vaso poderá dizer do oleiro: “Ele nada sabe?” (Isaías 29:16)
1 - Não é como ferro, metal ou bronze.
2 - O barro se espatifa á toa.
3 - Basta cair da mão do oleiro e pronto.
4 - Deus usa de uma metáfora (Jeremias e o vaso de barro).
5 - Se não reconhecermos nossa fragilidade e nos quebrarmos na presença do senhor.
6 - Deus certamente nos quebrará, nos moerá.
7 - Em 2Co 12:5-9 Paulo diz: “Não me glorio senão na fraqueza e Deus diz: a minha graça te basta – o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (fragilidade).”
8 - “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. (II Co 12.10)”
9 - Para que sejamos usados nas mãos de Deus devemos ceder.
10 - Deus quer nos moldar para nos usar.
11 - E para moldar o vaso só é possível fazer enquanto está mole.
12 - Não adianta tentar pegar um vaso seco e tentar mudar a sua forma, vai se quebrar.
13 - Quando você for chamado, você estará capacitado. E será Deus (o Oleiro) que te capacitou.
14 - E sendo Ele, você estará perfeitamente capacitado.
15 - II Co 3.6 diz que: Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança.”
16 - Deus quer te fazer um vaso bom, para ser usado, para vencer.

03 – O barro não tem vontade própria. Se o oleiro não moldar, não presta pra nada
“Ai daquele que contende com seu Criador, daquele que não passa de um caco entre os cacos no chão. Acaso o barro pode dizer ao oleiro: ‘O que você está fazendo? ’ Será que a obra que você faz pode dizer: ‘Você não tem mãos?” (Isaías 45.9)
1 - O barro precisa de um acontecimento (chuva, deslizamento), para sair do anonimato (barranco).
2 - Se alguém não tira do barranco o barro continuará sendo barro pra sempre.
3 - Barro não faz birra, não esperneia.
4 - Existe barro querendo voltar para o barranco (Egito).
5 - Existem pessoas querendo voltar atrás.
6 - Mas a ordem de Deus hoje é ‘volte pras mãos do oleiro’.
7 - Diga Deus cumpra em mim o seu querer.
8 - Jr. 18:4 (
tornou a fazer dele outro vaso).
9 - Ao barro não tem outra opção a não ser render-se á vontade soberana do oleiro.
10 - Muita gente se frustra no reino porque não quer ser barro.
11 - Muita gente se frustra porque quer ser um vaso que Deus não formou.
12 - E a Palavra de Deus diz: Mas quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: ‘Por que me fizeste assim? (Romanos 9:20).
13 - Deus sabe o melhor para nós.
14 - Deus sabe o melhor para o reino.
15 - O melhor lugar para se estar é no centro da vontade de Deus.
16 - Fazendo aquilo para o que Deus lhe chamou.
17 - Outra coisa é: vaso certo no lugar errado à você já imaginou um vaso de honra no banheiro.
18 - Ouça o Senhor lhe falar.

Conclusão:
a) Somente o Oleiro pode agregar valor ao barro.
b) Somente o Oleiro pode agregar consistência ao barro.
c) O oleiro quer que você obedeça ao seu chamado hoje, permita que o Oleiro faça de você um vaso de honra hoje
.

Pr. Gualter Guedes

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Habacuque - Cap. 2 e Cap. 3

Capítulo 2. 
O PROFETA VIGIA E ESPERA

Habacuque foi para sua torre de vigia para orar, meditar e esperar no Senhor, em vez de se tornar ateu ou agnóstico. Ele sabia que Deus ouvira sua queixa e logo responderia a ele. O Senhor respondeu: “[Eu tenho um plano que] ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar espera-o, porque, certamente, virá, não tardará” (v. 3). A seguir,  o Senhor deu três garantias magníficas a Habacuque a fim de encorajá-lo e fortalecê-lo naqueles dias difíceis.

              A.    “O JUSTO VIVERÁ PELA SUA FÉ” (v. 4)
Esse é um dos versículos mais importantes de toda a Bíblia. Ele fundamenta o texto de três livros do Novo testamento: Romanos 1.17 – com ênfase em o justo; Gálatas 3.11 – com ênfase em viverá; e Hebreus 10.38 – com ênfase em pela fé. O v. 4 descreve dois tipos de pessoas: o soberbo, porque crê em si mesmo, e o que é salvo e é humilde porque crê no Senhor. Em Lucas 18.9-14, veja o fariseu e o publicano. Os caldeus eram orgulhosos por causa de suas vitórias e não percebiam que era o Senhor que os capacitava para vencer.

             B.    “A TERRA SE ENCHERÁ DO CONHECIMENTO DA GLÓRIA DO SENHOR” (v. 14)
Com certeza, época de Habacuque, assim como hoje, a terra não está muito cheia de glória. Observe os cinco “ais” desse capítulo  e verá os pecados que Deus odeia: ganância e cobiça desenfreada (vv. 5-11); matar para obter ganho (v. 12); bebedeira (vv. 15-16) e idolatria (v. 19). Esses são exatamente os pecados que maculam as nações hoje. E o Senhor odeia esses pecados hoje da mesma forma que os odiava na época de Habacuque. Contudo, permanece ainda a promessa de que, um dia, a glória do Senhor encherá a terra, pois Jesus Cristo retornará, derrubará todo pecado e estabelecerá seu reino de justiça.

              C.     “O SENHOR, PORÉM, ESTÁ NO SEU SANTO TEMPLO” (v.20)
Deus ainda está no trono (Is. 6). Não precisamos reclamar nem duvidar, pois ele governa e domina os assuntos das nações. Habacuque achava que o Senhor não estava interessado nos problemas da vida, mas descobriu que o Senhor estava muito preocupado e trabalhava para alcançar seu propósito, em seu próprio tempo. Por isso, o justo vive pela fé. “Visto que andamos por fé e não por vista, ou pelo que vemos” (2 Cor 5.7; 4.18). Se olharmos para nós mesmos, ou para as circunstâncias, ficaremos desencorajados e desejaremos desistir, mas se , pela fé, levantarmos o olhar para o Senhor e para o glorioso retorno de Cristo no futuro, então nos sentiremos encorajados e capacitados para prosseguir em vitória.


Capítulo 3. 
A ADORAÇÃO DO PROFETA

                Habacuque é um homem transformado! Agora, ele louva o Senhor, em vez de reclamar. Deus transformará o suspiro em cântico, se nós (como Habacuque) reservamos um tempo para esperar diante dele em oração e ouvirmos a sua Palavra.

                Primeiro, o profeta ora (v. 2). Em relação ao texto de 1.5, o profeta diz: “Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações”, ou seja, ele sabe que o Senhor está trabalhando neste mundo. “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos e, no decurso dos anos, faze-a conhecida.” Aqui, a palavra “aviva” não tem nada que ver com as “reuniões de avivamento” modernas. Habacuque apenas pede que o Senhor continue seu trabalho. Ele sabe que haverá ira e julgamento, mas pede que o Senhor também se lembre da misericórdia.

                 A seguir, o profeta medita (vv. 3-16). Ele revê a história de Israel e as obras magníficas do Senhor. Parece que essa descrição poética do imenso poder de Deus não segue qualquer padrão especial nem abrange todos os eventos principais da história judaica. No entanto, Habacuque sabe que o Senhor operou no passado e, por isso, pode confiar em que ele trabalha no presente e o fará no futuro. A terra treme diante do Senhor – como também tremeriam os caldeus. “O Senhor é homem de guerra” (Êx 15.3). Israel é seu povo. Ele cuidaria dele.

                 altaneiramente.” Isso deve significar muito mais para nós. Habacuque olhou através da névoa e da bruma e maravilhou-se com o plano de Deus, e em Cristo nós conhecemos o plano do Senhor para esta era (Ef. 1.8-10, e cap. 3). Nós temos a Bíblia inteira para estudar, e Habacuque não a tinha. Nós temos o registro da vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, como também a promessa de seu retorno. Se alguém deve caminhar pela fé e regozijar-se no Senhor, esse alguém é a Igreja Cristã de hoje. Todavia, com muita freqüência duvidamos, reclamamos, passamos à frente do Senhor e até criticamos o que ele está fazendo.
Por fim, o profeta louva o Senhor (vv. 17-19). Esses versículos representam uma das maiores confissões de fé que encontramos na Bíblia. “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor”. Essa é a versão do Antigo Testamento de Filipenses 4.11-13. Habacuque sabia que ele mesmo não tinha força, mas que Deus lhe daria a força necessária para passar pelas provações que tinha à frente. “O Senhor faz os meus pés como os da corça, e me faz andar

                    Habacuque mostra-nos como lidar com os problemas da vida: (1) admiti-los com honestidade; (2) conversar com o Senhor a respeito deles; (3) esperar calmamente diante dele em oração e meditar a respeito da Palavra; (4) escutar e obedecer quando ele falar. Nunca fuja das dificuldades da vida, porque Deus quer usar essas dificuldades para fortalecer sua fé. “Nunca duvides às escuras do que ouviu em plena luz”. O JUSTO VIVERÁ DA FÉ.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Habacuque - Introdução e Cap. 1

HABACUQUE
O Profeta da fé triunfante

Habacuque significa “aquele que toma alguém nos braços”. A sua missão foi dar consolo e encorajamento ao seu povo nos dias difíceis que atravessava. A partir da informação contida em 3.19 (para o cantor-mor sobre os seus instrumentos de música). Podemos concluir que Habacuque, além de profeta era cantor do templo e, portanto, levita. Outros dados sobre a sua pessoa e vida são desconhecidos.

ÉPOCA DE SEU MINISTÉRIO

Habacuque atuou em Judá por volta do ano 600 a.C. Em 1.6 se vê que o livro foi escrito na época do início do poderio babilônico. A Assíria foi ferida de morte com a tomada de sua capital, Nínive (612 a.C.) pelos caldeus. Estes, liderados por Nabucodonosor, venceram também o faraó Neco e subjugaram o Egito (606 a.C.), e a seguir foi Jerusalém que caiu em suas mãos. Jeoiaquim, rei de Judá, ficou por servo do rei da Babilônia. Foi nessa época que Habacuque exerceu seu ministério. Ele foi contemporâneo de Jeremias, com quem compartilhou os sofrimentos da época. A condição moral e religiosa é retratada em 1.2-4. O despertamento de Josias não tinha levado a resultados permanentes. E Habacuque vê no horizonte profético a aproximação de dias negros por conta dos babilônios que executarão o juízo de Jeová sobre o seu povo.

A MENSAGEM DE HABACUQUE

O livro de Habacuque se distingue dos demais livros proféticos porque o autor não se dirige primordialmente ao seu povo ou a outros povos, mas a Deus.
O livro encerra uma dupla mensagem:

1.                  O Juízo de Deus. O profeta diz a Deus que não pode compreender como um povo tão ímpio como os caldeus pode exercer o juízo sobre Judá. E Jeová mostra a Habacuque que os caldeus, por causa da sua soberba e de sua impiedade, serão destruídos. Eles são cinco vezes amaldiçoados por Jeová (2.6, 9,12, 15 e 19). Assim o atalaia pôde vislumbrar a decadência dos caldeus ainda no início do período de sua hegemonia. O livro encerra, portanto, preciosas lições sobre o domínio supremo de Jeová. Vemos em 2.14 e 3.3 uma alusão ao reinado universal de Cristo, quando ele regerá a terra como rei dos reis, em toda sua glória.

2.                  Mensagem de Conforto: “O justo pela sua fé viverá” (2.14). É uma das mensagens centrais da Bíblia. Habacuque, o profeta da fé triunfante, proclamou que nos dias maus que aproximavam, em meio a toda impiedade e apostasia, a fé no Senhor era a única salvação. A oração de Habacuque no cap. 3 é uma das mais belas obras poética do A.T., justificando designação dada à Habacuque que de “o salmista entre os profetas”. Todavia eu me alegrarei no Senhor (3.18), mostra-nos a fé em ação. Esta é a mensagem básica de Habacuque – viver pela fé.

Capítulo 1. – O PROFETA QUESTIONA

Você já observou a injustiça e a violência deste mundo e perguntou-se: “Por que Deus não faz alguma coisa a respeito de tudo isso?”. Parece que o perverso prospera, e o justo, sofre. As pessoas devotas oram, mas parece que as orações delas não fazem nenhum bem. O relato de Habacuque encara esse problema e esclarece-o. Observe os três atos desse drama pessoal em que o profeta enfrenta suas dúvidas e encontra certeza em sua fé.

A:      PORQUE DEUS ESTÁ EM SILÊNCIO E INATIVO? (vv. 1-4)
Esse é o primeiro problema que confunde o profeta. Ele olhou para o mundo e viu violência (1.2-3, 9; 2.8, 17), iniqüidade, opressão, contenda e litígio. A lei não era imposta, não havia proteção legal para o inocente que era sentenciado como culpado. As cortes eram manipuladas por advogados egoístas e juízes cruéis. Toda a nação sofria por causa da perversidade do governo. No entanto, parecia que Deus não fazia nada a respeito disso. Ao lado desses problemas internos, havia a ameaça do Império Babilônio que assolava o cenário político.
Nos vv. 5-11, Deus responde ao profeta: “Realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. Pois eis que suscito os caldeus para apoderar-se de moradas que não são suas [para conquistar as nações e ser meu instrumento de disciplina para o povo]”. Como é verdadeiro que Deus opera em  nosso mundo, e nós não percebemos isso (Rm. 8.28; 2 Co 4.17). Em Atos 13.41, Paulo cita o v. 1.5 e aplica-o à propagação do evangelho entre os gentios. Nesses versículos, o Senhor descreve o exército caldeu, e a imagem não é das mais bonitas. Eles são amargos e impetuosos, pavorosos e terríveis, “voam como águia que se precipita a devorar”. Não é necessário contar a Habacuque como os caldeus são terríveis, pois ele já sabia como eles eram perversos.

      B.          COMO DEUS PODE USAR UMA NAÇÃO TÃO PECADORA PARA UMA CAUSA SANTA? (vv. 12-17)
A resposta que Deus fornece nos vv. 5-11, apenas cria novos problemas para Habacuque. Ele não entendia como o Senhor podia usar uma nação tão perversa para disciplinar seu povo escolhido, os judeus. Habacuque afirma algo em que quer dizer isto: “É verdade que nós pecamos e merecemos o castigo, mas os caldeus são muito mais perversos que nós. Se alguém merece disciplina, estes são os caldeus”. Um Deus santo pode sentar e assistir a seu povo ser pego como peixe ou pisado como inseto (vv. 15-15)? Os caldeus poderiam se vangloriar desta forma: “Nossos deuses deram-nos vitória. Jeová não é o Deus verdadeiro”.
Não há nada de errado com o fato de o crente lutar com os problemas da vida e tentar resolvê-los. Às vezes, parece que Deus não se importa com seu povo, que abandonou os seus e ajuda os pagãos. Muitos milhões de crentes foram martirizados por causa de sua fé. Podemos: adorar, crer e servir com honestidade a um Senhor cujos caminhos são aparentemente tão contraditórios?

Aguardem o próximo capítulo.