terça-feira, 22 de junho de 2010

JESUS COMO O PÃO DA VIDA (João Cap. 6)

I. OS SINAIS (6.1-21) - -> Os três primeiros sinais mostraram que o homem é salvo pela Palavra, pela fé e pela graça. Narrados no estudo anterior de João Cap. 5. O quarto sinal (alimentação de 5 mil) mostra-nos que a salvação satisfaz as necessidades interiores do coração. Jesus é o Pão da vida. Esse milagre também nos lembra que Deus ainda usa instrumentos humanos para levar a mensagem do Evangelho aos homens, embora a salvação seja do Senhor e concedida apenas pela graça. Jesus deu o pão e o peixe aos discípulos, e eles os distribuíram entre a multidão. Se nós dermos ao Senhor tudo que temos, como o rapaz de Jo. 6.9, ele pegará isso e dividirá tudo o que temos para abençoar os outros.

Jesus não seria Rei para um grupo de pessoas que estava apenas interessado em encher o estômago (v. 26). Ele afastou-se da multidão e enviou os discípulos para o outro lado do mar, sabendo muito bem que havia uma tempestade a caminho. Como a Igreja hoje: lutamos com dificuldade contra as tempestades de Satanás, mas nosso Senhor olha por nós e, um dia, virá para nos trazer paz. Observe também que o barco chega milagrosamente a seu destino quando Cristo sobe a bordo (v. 21). A salvação traz paz ao coração - paz com o Senhor (Rm 5.1) e paz de Deus (Fp. 4.4-7).

II. O SERMÃO (6.22-65) - -> Os vv. 22-31 descrevem o cenário em que o sermão foi feito. As pessoas, interessadas em alimento, seguiram Cristo até Cafarnaum, do outro lado do mar, e o encontraram na sinagoga (v. 59). Ele revelou os motivos carnais e superficiais delas (vv. 26 e 27) e sua ignorância quanto ao sentido de ser salvo pela fé (vv. 28, 29). Ele queria dar-lhes a vida eterna da mesma forma como graciosamente as alimentara com o pão, e tudo que deveriam fazer era aceitá-lo, mas elas logo pensaram que teriam de trabalhar para isso. No vs. 30, os judeus lançam um desafio a Jesus: “Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti?”. Eles lembram-no de como Moisés fez cair pão (maná) do céu para alimentar os judeus (Ex. 16), e Jesus fundamentou seu sermão nisso. O sermão divide-se em três partes, e a cada uma delas segue-se uma reação da multidão.

A. Ele se revela: o Pão da vida (vv. 32-40) - -> Essa é uma clara afirmação de que é o verdadeiro Filho de Deus! O Pão de Deus é uma pessoa do céu (v. 33) e dá vida não apenas aos judeus (como fez Moisés), mas a todo o mundo! A forma de receber esse Pão é vir até o Senhor e pegá-lo, e esse Pão dá vida não apenas hoje, mas também vida futura na ressurreição. Observe a reação dos judeus (vv. 41 e 42) que negam a divindade dele. Jesus disse que Deus era seu Pai (v. 32), e eles dizem que José é seu pai (v. 42).

B. Ele revela o processo da salvação (vv 43-52) - -> O pecador perdido não busca Deus (Rm 3.11), no entanto a salvação inicia-se em Deus. Como o Senhor traz as pessoas a Cristo? Ele usa a Palavra (v 45). Para ter uma descrição clara do que Cristo quer dizer com “trazer” os homens, leia 2 Tes 2.13-14. Comer o pão terreno sustenta a vida por um tempo, mas, no fim, a pessoa morre. Receber o Pão espiritual (Cristo) dá vida eterna. No versículo 51, Cristo deixa claro que dará sua carne pela vida do mundo. Os judeus discutiram a respeito disso (v. 52), pois era contrário à lei judaica comer carne humana. Eles, como Nicodemos, confundiram o físico com o espiritual.

C. Ele revela o poder da salvação (vv 53-65) - -> O que Jesus quer dizer com “comer” sua carne e “beber” seu sangue? Ele não fala no sentido literal. No v. 63, ele afirma com clareza: “A carne para nada aproveita”. O que dá vida? “O espírito é o que vivifica”. As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” Em outras palavras, a pessoa, ao receber a Palavra como é ensinada pelo Espírito, come a carne de Cristo e bebe o seu sangue – isto é, participa de Cristo e recebe-o. Cristo não fala do pão e do cálice da ceia do Senhor ou de qualquer outro rito religioso. Jesus ainda não instituíra a ceia do Senhor, e, quando o fez, deixou claro que ela era um memorial. Ela não concede vida. Negaríamos a graça de Deus na salvação (Ef. 2.8,9), se disséssemos que o homem recebe a vida eterna ao comer do pão e beber do vinho.

Jesus é a Palavra viva (Jo 1.1-4) e se “fez carne” por nós (1.14). A Bíblia é a Palavra escrita. Seja o que for que a Bíblia diga a respeito de Jesus, diz o mesmo a respeito de si mesma. Os dois são santos, são verdade, são luz, são vida, dão novo nascimento, são eternos, são o poder de Deus. A conclusão é óbvia: você recebe Jesus Cristo quando recebe a Palavra no coração. Nós “comemos a carne dele” ao participar da Palavra do Senhor. No v. 51, Jesus afirma: “Eu sou o pão vivo” e, em Mt 4.4, declara: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Em Jo. 6.68, fica claro que Pedro aprendeu o sentido do sermão, pois declara: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna”.
As pessoas ficam ofendidas com essa doutrina (v. 61) e não caminhariam mais com Cristo. Essa é a crise nº 1 do evangelho de João

III. A SEPARAÇÃO (6.66-71) - -> A Palavra de Deus, ao revelar a pessoa de Cristo, separa o verdadeiro do falso. A multidão rejeitou o Pão da vida para a alma, pois queria o pão para o corpo. Pedro e dez dos discípulos afirmaram sua fé em Cristo. A fé deles vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). Entretanto, Judas era um embusteiro e, no fim, trai a Cristo. É importante notar que: no v. 66, a palavra “discípulos” refere-se aos “seguidores” da multidão, não os doze apóstolos.

Pr. Gualter Guedes

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DÍZIMOS E OFERTAS

Estarei falando de algo que poucas pessoas consideram espiritual: DINHEIRO. A verdade é que o dinheiro é um assunto altamente espiritual. Estou escrevendo um livro que trata especificamente sobre este assunto.

Alguém disse que a última parte do homem a ser convertida é a sua carteira. Mas eu não acredito que isto seja verdade. Quando uma pessoa se entrega nas mãos de Deus para receber uma vida nova, tudo que ela é e tudo que ela tem passam a pertencer ao seu novo Senhor, Jesus Cristo.

Dinheiro não é apenas um meio de comprar e vender coisas. Dinheiro também é senhor. Tanto é verdade que Jesus disse que o homem não pode servir a dois senhores: ou há de amar a Deus, ou entregará seu coração ao seu tesouro (dinheiro). (Mateus 6.19-24).

Para ser um servo autêntico do Senhor Jesus, você precisa entender o que Ele espera de você neste campo onde trabalha para ganhar o pão de cada dia. É importante também saber o quanto Deus quer abençoá-lo na área de suas finanças.

Não afaste Deus deste setor tão importante do seu dia-a-dia. Ele quer que você viva abundantemente, em todos os aspectos de sua vida. E é importante saber que: Paulo em Atos dos Apóstolos no capítulo 20 discursando aos anciãos da Igreja de Éfeso, lá no capítulo 35 diz assim: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem aventurada coisa é dar do que receber”. Por isso quando entregamos de coração o que pertence ao Senhor, o nosso dízimo; e ofertamos em sua casa, nos encaixamos nesta situação do “DAR”, “ENTREGAR”, “DOAR”. E sabemos que quando fazemos assim, agradamos o coração de Deus. E como um bom pai, ele sabe nos retribuir na hora em que precisamos. Assim como você faz com seu filho, Ele faz conosco.

O dízimo corresponde a dez por cento da sua renda bruta e deve ser entregue na Igreja que você pertence. Ele irá ajudar no desenvolvimento dos vários aspectos da obra – educação, evangelização e manutenção da casa do Senhor. As bênçãos que o Pai celestial reserva para o dizimista são imensas. Prove e verá.

Também oferecemos ao senhor as ofertas que são aplicadas pela liderança da Igreja na expansão da obra do Senhor para beneficiar os velhos, órfãos, pobres e necessitados.

Sim, ainda podemos abençoar vidas através deste chamado “vil metal”, transformado nas mãos do Senhor em algo abençoado e sagrado.

Meu Pastor tem um jeito especial de explicar Dízimos e Ofertas. Ele diz: “O dízimo guarda o que você tem e a oferta abre portas para o que você precisa”, (Pr. João Aine).

Dízimo: Gosto do jeito que ele coloca. Se você observar o que diz a palavra em Malaquias 3.10,11, principalmente o Vs. 11, quando diz que: “repreenderei o devorador”. O devorador come o que nós temos, se não temos nada, vai comer o que? E quando entregamos o dízimo, o Senhor repreenderá este devorador de comer o que eu tenho.

Oferta: É como sementes plantadas. Quando o agricultor planta milho, arroz, etc... Ele abre uma vala grande com o arado e depois coloca as sementes em suas mãos e vai soltando ela devagarzinho nesta grande vala. E depois vem o tempo, e o que plantou cresce e dá o seu fruto e ele colhe. Então concordo com o que meu Pastor quando diz: que a oferta, abre portas para o que eu preciso. Vou colocando minhas ofertas dentro das salvas e vou plantando para poder colher, e na hora certa, quando eu precisar de algo, o Senhor abre as janelas do céu para me suprir de algo que eu preciso. E o devorador que já não pode comer o que eu tenho, por causa da entrega do meu dízimo, ainda tem que engolir o meu crescimento. Tanto espiritual, quanto material. Glória a Deus, meu Senhor!!!!!

Perguntas:
- Você entende como é espiritual este assunto de dinheiro?
- Você já esta pagando o dízimo de sua renda?

Sugestões:
- Comece sua vida nova com o pé direito, pagando a Deus o dízimo de sua renda.
- Prove o Senhor com suas ofertas para o sustento de sua obra.
- Procure saber como Deus abençoa as pessoas que são dizimistas, e aguarde você também as bênçãos do Senhor.

domingo, 6 de junho de 2010

O BATISMO

O batismo nas águas faz parte fundamental do cristianismo autêntico e vibrante.
O batismo envolve a operação do Espírito Santo na vida de quem já foi perdoado de seus pecados. Ele leva o penitente ao Reino de Deus.
Talvez você pergunte: como é este batismo nas águas? Por aspersão ou imersão? Quando criança ou adulto?
No manual do Cristianismo – a Bíblia – descobrimos que o batismo nas águas se segue ao arrependimento de pecados. Sendo assim, o batismo de uma criança pela comunidade cristã não satisfaz às condições de fé, visto que ela não necessita do arrependimento de pecados.
Duas coisas acontecem quando uma pessoa passa pelas águas batismais: sepultamento e ressurreição. Nada melhor do que citar o apóstolo Paulo, que instruiu a Igreja sobre este assunto: “De sorte que fomos sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” Romanos 6.4.

Por esta razão recomendamos a forma mais antiga de batismo – imersão total em água, maneira pela qual experimentamos um sepultamento e uma ressurreição. Ao sepultarmos o homem velho, saímos do “túmulo”, passando daí em diante a viver para Jesus.
Há urgência no batismo do novo cristão. O ladrão crucificado ao lado de Jesus não foi batizado nas águas, mas se houvesse descido da cruz, certamente teria sido batizado. Isto porque a vida cotidiana precisa da virtude e a força só alcançáveis pelo batismo.
Gosto muito da maneira como Pedro respondeu aos que presenciaram os acontecimentos no dia de pentecostes. Ao ser inquirido de como poderiam participar da vida nova, ele esclareceu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” Atos 2.38.

Perguntas:
- Considera o batismo importante em sua nova vida espiritual?
- Foi batizado nas águas depois do arrependimento de seus pecados?
- Se a resposta é não, qual o motivo?

Sugestões:
- Não demore a tomar uma decisão sobre o batismo.
- Tão logo seja possível, converse com seu pastor e passe pelas águas batismais.

terça-feira, 1 de junho de 2010

ANDAR – Uma nova vida com Jesus

A nova vida em Cristo é exatamente o que a frase diz: uma vida. Mais do que tomar uma decisão para Cristo, o cristianismo autêntico e vibrante significa viver para Deus todos os momentos de todos os dias.

Para isto o Senhor nos oferece várias coisas, tornando possível uma vida cheia de paz e abundância. Entre elas quero mencionar apenas três: a oração, a leitura bíblica e a freqüência aos cultos da Igreja.

Deus agora é o seu Pai celestial. Ele ouve quando os seus filhos falam. O crente fala com Deus através da oração. Que não é uma declamação ou discurso. Orar é conversar com o Pai que está no céu. É um bate-papo com quem o entende.

Mas a oração não é apenas falar, mas é também ouvir. É diálogo. Quantas vezes o crente recebe conforto, direção e inspiração no momento da oração pessoal. Sozinho. Quando cessa o barulho que ataca a mente e o espírito. Cultive, portanto, o hábito de falar com Jesus diariamente em oração.

Você ainda não sabe da experiência gloriosa que terá pela frente: a leitura bíblica. Este livro sagrado de 66 livros abrange a revelação de Deus para as gerações passadas, presentes e futuras. Ela é a palavra de Deus dirigida a você.

Comece a sua leitura com um dos quatro Evangelhos e os Salmos. Você irá familiarizar-se com a vida de Jesus e os hinos que o povo de Deus cantou há séculos.

Estará depois preparado para examinar as cartas de Paulo, João e Pedro: as epístolas do Novo Testamento. Mais tarde as histórias do povo de Israel servirão como texto de orientação sobre a bondade e a paciência do Senhor para com seu povo.

Entre as novas atividades desta vida nova quero destacar a freqüência às reuniões da Igreja local. Elas são vitais à sua saúde espiritual. Você precisa do ambiente de paz e de fé que existe nos cultos prestados a Deus.

É na Igreja local que você aprende a louvar a Deus – atividade das mais sublimes neste mundo. Elevando seu espírito ao Senhor, saem de sua boca palavras e cânticos de agradecimento. Você viverá nesses momentos um pedaço do céu aqui na terra.

Sim, meu amigo, esta nova vida é agradável. Ela satisfaz.

Perguntas:
- Você já criou o hábito de orar diariamente num culto devocional e pessoal?
- Você tem um plano de leitura bíblica?

Sugestões:
- Todos os dias faça contato com Jesus através de oração e leitura Bíblica.
- Cultive a presença do Senhor nas reuniões de uma Igreja local.
- Desenvolva uma vida de louvor e adoração, pois nela achará a presença viva de Deus.